O ímpio

O ímpio

Poria-me de joelhos diante de deus

Tal um blasfemo parvo em pranto o teu perdão

implorando infrutiferamente, senão

fosse eu tão ignorado pelos olhos teus.

Ceticamente duvidoso como os ateus

mesmo resignado eu busco a redenção

O Diabo ao meu ouvido dizendo que não

você sofrendo calada com erros meus

Continuarei incessantemente pecando

Pois o homem enquanto homem é um ser pecador

Já deus, na eterna lida, perdoando

Pois Cristo, sua vida deu na cruz, por amor

e para livrar do pecado a humanidade

Hei, então, de um ímpio ser sem a menor vaidade

@celsohenriquefermino

Celso Henrique Fermino
Enviado por Celso Henrique Fermino em 05/12/2020
Reeditado em 05/12/2020
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