SEM LENÇO,SEM IDENTIDADE

Mergulho no ermo  das minhas entranhas,
A procura  da própria  identidade;
Se perdeu nos entulhos da maldade?
Me confessa, amiguinha ...  tuas manhas!

Exangue, não te encontro em minha veia,
Nem tão pouco,  nos tais órgãos vitais...
Alô! Diga, amiguinha, aonde estais?
Teu fantasma , minha mente permeia...

Por que de mim, assim, sutil, fugiste?
Qual ladrão, sem motivos, sem razão,
Roubaste toda minha inspiração!!

Busco meu Eu - sou baita sombra triste!
Perdida, me vejo entre  matagais...
Suplico-te, amiguinha, aonde andais?!!




INTERAÇÃO QUE RECEBO COM CARINHO DO NOBRE POETA, KID VERSO:


FANTASIA

Bem diante dos teus olhos canto e rio
como uma personagem teatral
que mostra, mas não mostra o real brio
falseio a confundir-te, desleal...

Tua fraqueza por meu sangue frio
reinando em teus órgãos é um sinal
mas não digo aonde estou, não dou um pio
talvez sou  teu fantasma natural.

Se pensas que fugi é ledo engano
apenas quis roubar tua atenção 
pra não concretizares novo plano. 

Não te abandonarei, ah, isso não!
Sou sombras com manias, meio insano
me aguarde...beijarei a tua mão!

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Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 04/12/2020
Reeditado em 05/12/2020
Código do texto: T7127849
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