Soneto XXIX < Tere Penhabe >


Poeta que canta ricamente as lendas
que tece a poesia com fios da sua alma
deste-me tanto já, das tuas oferendas
que volto ao minuano e sua calma.

Revejo Maria, Maria que um dia
fui ela e fui eu, em sonho partilhado
que se causou ira, maior foi a alegria
na alma e coração sempre calados.

Ah Maria... não sabes como eu queria
ser sempre Maria, voando nos ventos
colhendo tuas rimas, tua doce magia...

Ser pensamento, encontrar remissão
para tantos pecados, sem nenhum perdão
depois dormitar, nos braços dos teus versos!

Santos, 10.04.2007


www.amoremversoeprosa.com

OBS: inspirado no dueto "Maria",
do amigo Volnei Braga e a sua Maria...

Em (07:46:58), Tere Penhabe escreveu:

Balneário dos Prazeres: 27 / 10 /2007