FALCATRUA
Contado, até parece que é mentira
Mas é fato inconteste que sucede;
Lisura é tudo aquilo que se pede,
Mas o gestor é gente que se vira,
De forma desonesta, monta a rede
E da própria esperteza se admira,
Porquanto, a coibí-lo, não há tira,
Nem fortuna que lhe aplaque a sede.
O povo poderia ir à rua
E exigir, do tal, honestidade,
Em nome da moral e da vergonha,
Mas falsa é a esperança de quem sonha
Com tempos de decência e lealdade,
Se sempre sai impune a falcatrua.
Bom dia, amigos.
Ótima terça, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Helena, pela excelente interação.
H Luna
TENTATIVA
Totalmente sem censura,
eu a vejo pelas ruas,
essa tal de falcatrua,
desonesta, pois não presta,
não sei onde achar a cura.
Mas somos nós os doentes,
de corpo, de alma, de mente,
já não sei a diferença,/da verdade, da mentira,
perdi a fé, e a crença,
nada mais me admira,
ninguém a encara de frente.
Fazer o quê? Eu não sei,
porém te digo - eu tentei.
(HLuna)
Obrigado, André, pela magnífica interação.
Mas, do que falas?...
Mas, que falcatrua?/
Da eleição, licitação, vacina?
Dos royalties, dos hospitais, da sina
Brasil: da inverdade nua e crua?...
Não sei se ela anda pela rua
Ou se agora ela se confina
Nas casas, no planalto, gasolina?
Vou ver depois se já chegou na lua...
A falcatrua, canta o passarinho
Tristeza muito longe do seu ninho
Que falcatrua humana essa gaiola...
A falcatrua dribla até a bola
No impedimento ela a bola isola
E assola o bem e a paz devagarinho...
(André Luiz Pinheiro)
Ibrigado, Jacó, pela brilhante interação.
FORTALECENDO A DEMOCRACIA
Fraturas expostas engessam confianças,
Num executivo frágil, e gestão duvidosa...
Pra conter a sangria, que se fez perigosa,
Hão de ser pra valer, as leis, e cobranças...
Se forem convincentes, os atos da justiça,
No custo/benefício, crime não compense...
Quem sabe um dia, o grande Brasil vence,
O complexo rubro de gangues movediças...
Se valores vigentes corrompem meu país,
Com todos cientes que as contas são suas,
Tem que manifestar as revoltas, nas ruas...
Pra criar consciência, que podem ser feliz,
Cada qual a seu modo longe de falcatruas...
Numa democracia mor, que nada destrua...
(Jacó Filho)