A Fibra Que Se Quebra
Quando a dor do peito da fibra que se quebra
Parte-se o coração inteiro em encanto
Carregando-se a tristeza em quebranto
Sedimentando lembranças em pedra
E quando o choro pesa na garganta
O sabor da angústia chega no palato
O desespero da perca no rosto estampado
Das exéquias luzes que hoje não levanta
E da morada eterna se despede
Levando consigo as belas lembranças
Deixando para nós a esperança
Da finitude da vida que se perde
Vemos que tanto há no mundo é brevidade
De uma vida tão feliz que hoje deixa saudade
Uma homenagem ao amigo falecido João Batista.