Bel Salviano
Ainda sou bel, aquela poeta virtual
Que não aparece, que ninguém ver
Uma poeta da cultura regional
Que se dedica todo dia a escrever!
Se sou real, eu não sei, mas aqui estou,
Divulgo a cultura que o Nordestino cria
Sou viajante do tempo, no vento vou,
Onde me levar os sopros de ventania!
Carrego no peso o sumo da tempestade
Em cada verso a calmaria que disperta
O turbilhão de mitos no fim da tarde.
No infinito do olhar o horizonte se dispõe
E a poesia nasce, cresce e amadurece
Como flor da terra seca, me rejuvenesce!