TRISTE MENINA

Chora cá a tua morte pra eternidade

os soluços que assim a memoraram

as lágrimas arrancadas não secaram

nos carecentes campos da saudade

Aflitiva entre as aflitas a tua verdade

molesta por todos faltos que faltaram

as tuas consumições nunca cessaram

na tua meiga e agitada sensibilidade

Então, sonha aí, posta na conciliação

no teu moimento da campa santa

agora pode aquietar o teu coração

Dorme, na graça e na união Divina

dói n’alma o silêncio que agiganta

ide em paz, saudosa, triste menina!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

28/11/2020, 11’23” – Triângulo Mineiro

Sétimo dia da Páscoa da prima Flávia Magalhães Nogueira

Vídeo no Canal do YouTube: (copie e cole)

https://youtu.be/X7G-spCOs_E

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/11/2020
Reeditado em 29/11/2020
Código do texto: T7123464
Classificação de conteúdo: seguro