SEM PENDÃO, PERDÃO
Na busca insana de novas aventuras
Eu não dava o valor que tu merecia,
E nosso amor, não via que fenecia,
Restando-me o oceano de amarguras.
Hoje eu vejo que não estava à altura
De em teu coração eu morar, no peito,
Teu sorriso e carinho, calor e respeito,
Na minha cegueira, lancei à sepultura.
Deixei-te partir, minha estupidez denota,
O remorso o tenho como galardão,
Como em mim tenho, no peito, revolta.
Sofri com tua ida, meu pedido é perdão,
Ainda que não haja mais tua volta,
Pois, o amor tremulava, e tirei o pendão.