SABER VIVER
Quando a usina está em fogo morto,
Num tempo em que a concha não mais encaixa,
Os sentimentos encalham no porto,
E o amor, se é que existe, está em baixa.
A vida segue com seu jeito torto,
Nosso rosto cada vez mais ameixa.
Quebrar o espelho não nos dá conforto,
Mas é a opção que ela nos deixa.
Resta exercitar a paciência,
Procurar nos anos achar tenência,
Para com a juventude conviver.
Aceitar que aquelas cabeças ocas,
Não são apenas para usar toucas,
Só eles sabem o que é viver.
Quando a usina está em fogo morto,
Num tempo em que a concha não mais encaixa,
Os sentimentos encalham no porto,
E o amor, se é que existe, está em baixa.
A vida segue com seu jeito torto,
Nosso rosto cada vez mais ameixa.
Quebrar o espelho não nos dá conforto,
Mas é a opção que ela nos deixa.
Resta exercitar a paciência,
Procurar nos anos achar tenência,
Para com a juventude conviver.
Aceitar que aquelas cabeças ocas,
Não são apenas para usar toucas,
Só eles sabem o que é viver.