SUTIL TELA
O anoitecer espalha sua tinta
Desenha sombra nesta minha vida
Do meu viver a cor é subtraída
Sábio pintor, sutil tela ele pinta
Por mais que meu fugaz viver consinta
Tal sombra de negror e dor vestida
Eis que a razão também chega contida
Trazendo calma e fala até sucinta
Deste sofrer meu peito está cansado
O meu poetar até já foi nublado
Tal invasão melhor tentar contê-la
Meu coração já trago magoado
Imploro a tal pintor tão dedicado
Que em minha vida, pinte só estrela
Yeyé
(Este soneto é apenas inspiração)
Imagem - Google