___ Oh! Rútila harmonia! ___
Oh! Rútila harmonia em desfraldado encanto,
Onde eu, poeta, esmero uma tessitura à altura,
Nu’a arfagem imensurável e indubitável canto,
Sem tantos devaneios — à margem de impostura!
E esbulho a dor fremente aos ínvios desencantos...
Ridente ao engendrar uma etérea partitura...
Que os bardos regozijam ao deslumbrar o canto,
Repleto de aventura —, uma odisseia pura!
Oh! Música divina... A mais bela das Artes!...
Oh! inexorável ardor, qual eco em profundeza,
Que ecoa no Universo um semitom, dest’arte!...
... Regendo essa beleza em magistral destreza:
Deus mostra, em transcendência, a verdadeira Arte,
Que outrora trouxe a Luz, o Som e a Natureza!
Pacco