CHAME ESSES ECOS
(Owed to Kris Kristofferson)
O bravejar silencioso que sai de mim
Nasce lá fundo... sem nenhum preceito
E que transmutam nos meu olhos assim
Para os espelhos d'alma, desse jeito.
A liberdade nas asas de um querubim
Expõe a paz de não ser perfeito,
Aceito as ervas daninhas do meu jardim
Para viver com as flores no meu peito.
No passo sem pretensão de cada dia
Vou vivendo por estrepitos e poesia
Entendendo a marcha e indo adiante.
E o que foi deixado na poeira das manhãs
Foi para ensinar que meus amanhãs
Ainda virão, e que a vida é neste instante.