Nas entrelinhas do desejo

Quando aliso os lençóis amarrotados

Vou encostando o rosto no teu travesseiro.

Cerro os olhos com os sentidos atordoados

Sinto o aroma amadeirado do teu cheiro.

E da nossa cama me despeço contrariada,

Saio levando o seu toque em pensamentos.

Corro pra o banho como sempre atrasada,

Porque o tempo é o vilão desses momentos.

Na cozinha tomo o meu café sorrindo.

Relembrando seus sussurros indecentes.

E durante o dia o riso vai se repetindo.

No reencontro eu te atiço com um beijo.

Logo estamos a mesma chama dividindo.

O nosso amor nas entrelinhas do desejo.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 14/11/2020
Reeditado em 16/11/2020
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