MORTE DO EU POÉTICO
MORTE DO EU POÉTICO
Mataram a ternura do meu Eu
Sugaram a doçura de minh'alma
Os sonhos vicejaram, mas como eu
Também esmoreceram dentro d'alma...
Perdi as esperanças d'inda amar
Meu pobre coração desiludiu-se
Nas lágrimas vertidas, como um mar
A mera espectativa despediu-se...
E o que dentro de mim permaneceu?
_Restolhos de lembranças que m'afagam.
Mas, nas noites insones - feito breu -
Gladiam toda essência do meu Eu,
E toda minha paz estrafegaram.
_Apagaram-se as luzes do meu céu!
INTERAÇÃO QUE RECEBO COM CARINHO DO MESTRE:
JACÓ FILHO:
Da poesia Eu não desisto
E evito interferência
Já que somos a essência
O pão e vinho de Cristo...
MORTE DO EU POÉTICO
Mataram a ternura do meu Eu
Sugaram a doçura de minh'alma
Os sonhos vicejaram, mas como eu
Também esmoreceram dentro d'alma...
Perdi as esperanças d'inda amar
Meu pobre coração desiludiu-se
Nas lágrimas vertidas, como um mar
A mera espectativa despediu-se...
E o que dentro de mim permaneceu?
_Restolhos de lembranças que m'afagam.
Mas, nas noites insones - feito breu -
Gladiam toda essência do meu Eu,
E toda minha paz estrafegaram.
_Apagaram-se as luzes do meu céu!
INTERAÇÃO QUE RECEBO COM CARINHO DO MESTRE:
JACÓ FILHO:
Da poesia Eu não desisto
E evito interferência
Já que somos a essência
O pão e vinho de Cristo...