MORTE DO EU POÉTICO

MORTE DO EU POÉTICO

Mataram a ternura do meu Eu
Sugaram a doçura de minh'alma
Os sonhos vicejaram, mas como eu
Também esmoreceram dentro d'alma...

Perdi as esperanças d'inda amar
Meu pobre coração desiludiu-se
Nas lágrimas vertidas, como um mar
A mera espectativa despediu-se...

E o que dentro de mim permaneceu?
_Restolhos de lembranças que m'afagam.
Mas, nas noites insones - feito breu -

Gladiam toda essência do meu Eu,
E toda minha paz estrafegaram.
_Apagaram-se as luzes do meu céu!





INTERAÇÃO QUE RECEBO COM CARINHO DO MESTRE:
JACÓ FILHO:

Da poesia Eu não desisto
E evito interferência
Já que somos a essência 
O pão e vinho de Cristo...



 
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 12/11/2020
Reeditado em 14/11/2020
Código do texto: T7110180
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