Soneto

Não quero me rebaixar

Nem negar o meu pudor

No meu tosco versejar

Eu demonstro muito amor

Como forte pensador

Detesto o mundo vulgar

Interpreto o meu pendor

No meu verso singular

Minha visão literária

É poetar sobre o pária

Que vive como cativo

Na fazendo do nababo

Sem saber que o menoscabo

É seu grande lenitivo

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 12/11/2020
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