Flor negra

Flor negra

a Florbela Espanca

Quando a estrela brilhou

no lusitano Alentejo

Um corvo cego grasnou

e a morte lhe deu um beijo

Marcada pelo desejo

Como ninguém o cantou

Rápido como um lampejo

Pela vida ela passou...

Sensível como uma flor

Do jardim, a mais bela

Quantas lágrimas de dor

desceram dos olhos dela

Sonhando com um grande amor

viveu e morreu Florbela.

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Celso Henrique Fermino
Enviado por Celso Henrique Fermino em 11/11/2020
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