NA BEIRA DO PRÓXIMO PASSO
Chegou ao final da avenida deserta,
no entanto repleta de corpos urgentes
a suas rotinas-casulo aderentes,
rumando em vaivém à paragem incerta.
Agora não acha passagen aberta,
qualquer direção ou caminhos presentes,
embora não possa dizê-los ausentes,
porque o ababela a incerteza encoberta.
Cativo dos ventos de afagos, flagelos,
que instigam pavor, esperança ou regaço;
a mente mistura casebres, castelos,
porém construídos de pó, de bagaço.
Sequer se permite imergir-se em anelos,
pois tudo depende do próximo passo.