0 bloqueio
Um, dois, três, quatro, cinco de novembro
E nem uma linha sobre o papel.
Mente bloqueada por trás d’um véu,
As palavras estão lá, mas não lembro.
Matéria prima da obra que obro,
Sem elas fico jogado ao léu,
Deslocado feito um favo sem mel,
Só não choro por me faltar um ombro.
A poesia é como um sistema,
Vem a ideia seguida do tema,
Que traz a palavra que traz a rima.
Que traz o ritmo, que traz o som.
Mas antes de tudo há um problema:
Um bom poema, faz quem tem o dom.
Assim que nem um fcunha lima.
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O mestre fcunha lima me presenteia com esta interação:
FALTA DA ESTESIA
Frente ao computador fico sentado,
Minha mente parece bloqueada,
Tento escrever um verso mais que nada,
O meu pensar está quase apagado.
Reviro o papel do outro lado,
Como tentasse ver nova estrada,
Vou ao parnaso, peço ajuda as fadas,
Até parece que está tudo errado.
Bem sei que tal tristeza não mereça,
Fechando os olhos, coço a cabeça,
Pra que me volte logo a estesia.
Ao bardo mestre peço uma ajuda,
Na esperança de que me acuda,
Afinal encontrei, MESTRE GARCIA.
fcunha lima
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Caríssimo Leandro, pára de me humilhar, assim você me faz parar de escrever. Precisava usar a dupla rima?
ZERADO
Passando agora a vaguear no site
Buscando insight e nova inspiração
Recordação de um nome bom de "fight"
Numa tão "light" guerra de canção
Aqui, Então, Jota Garcia acho
Encaixo os olhos na composição
"Ando tão bloqueado. Tão pra baixo"
Porém eu acho que não estás não.
Preste atenção ao que agora constato
Pego no ato teu grande talento
Se teu intento foi mentir, não deu
Surpreendeu! Mestre F Cunha Lima
E em cima Jota Garcia na rima
Quem tá sem clima pra escrever sou eu.
Abraços efusivos à ambos os mestres.
Leandro Severo