ADORMEÇO PARA VER ...
Quando a noite vem eu me entristeço,
Penso no meu bem então, padeço.
Corro, pego o violão e logo dedilho,
Faço dele a arma, das cordas o gatilho.
Os dedos deslizam, a mente trabalha...
O pensamento viaja e depressa se espalha.
Como corisco corta o céu e segue,
Levando saudades e totalmente entregue.
A madrugada vai viajando vendo o vento
Que: por pirraça assopra o pensamento
Fazendo com que se perca pelo caminho
De repente amanhece ... estou sozinho.
Cansado guardo o violão e busco o leito,
Adormeço para ver sumir a dor no peito.