SONETO
SONETO
Meu poetar não recua
Nem foge a sinceridade
Mostra o mendigo da rua
Implorando a caridade
Com muita simplicidade
Canta a vida nua e crua
Descreve com lealdade
A pobreza da cafua
Pinta com muita lisura
A miséria que perdura
Na casa do camponês
E retrata com pendor
A vida do agricultor
Que sofre tanta escassez.