SONETO

SONETO

Meu poetar não recua

Nem foge a sinceridade

Mostra o mendigo da rua

Implorando a caridade

Com muita simplicidade

Canta a vida nua e crua

Descreve com lealdade

A pobreza da cafua

Pinta com muita lisura

A miséria que perdura

Na casa do camponês

E retrata com pendor

A vida do agricultor

Que sofre tanta escassez.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 04/11/2020
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