“LOUVOR”.

  

 

Pois não venerarás tu

A um livro de profecia,

Louvarás o espírito nu

O filho da virgem Maria.

 

Justiça de olhos cerrados

Nunca vê o que anuncia,

Condenou homem errado

Tão empolgados, não ouvia.

 

Aquele livro tão falado

Por tantas mãos ensebado,

Nem sempre o uso é pro bem.

 

Que busca mundos e fundos

Sustenta às vezes vagabundos,

Pronunciando falso amem.