ONDE ERREI (CELA DAS LEMBRANÇAS)...
É impossível fechar a janela das lembranças...
Ou mesmo seu umbral que queda na distância...
Aonde apenas com a alma agente alcança...
Sem ir além, pois tantas vezes eu tentei.
Aquele gosto doce que já correu na boca...
Saboreado em beijos, e ela ali tão louca...
Saudade dos sussurros em sua voz rouca...
Sem ar, pois tantas vezes dela o roubei.
Depois é só essa cela perpétua de cristal...
Sonhos, desejos, para o bem ou para o mal...
Trono ou cadeira, ser plebeu ou ser rei?
Nesse estágio não existe distinção ideal...
Ou se perguntar: Será que fui bom ou mau?
Sabendo-se que a resposta é “onde errei”.