ONDE ERREI (CELA DAS LEMBRANÇAS)...

É impossível fechar a janela das lembranças...

Ou mesmo seu umbral que queda na distância...

Aonde apenas com a alma agente alcança...

Sem ir além, pois tantas vezes eu tentei.

Aquele gosto doce que já correu na boca...

Saboreado em beijos, e ela ali tão louca...

Saudade dos sussurros em sua voz rouca...

Sem ar, pois tantas vezes dela o roubei.

Depois é só essa cela perpétua de cristal...

Sonhos, desejos, para o bem ou para o mal...

Trono ou cadeira, ser plebeu ou ser rei?

Nesse estágio não existe distinção ideal...

Ou se perguntar: Será que fui bom ou mau?

Sabendo-se que a resposta é “onde errei”.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 01/11/2020
Código do texto: T7101839
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