A carta

[...] chegaras quente como o fogo de luar.

Trouxeste o corpo teu em forma lua ardente,

em forma chama instante, ardendo docemente,

me amando loucamente até o sol raiar [...]

[...] e foste embora, mas ficaste no lugar.

E sem que saibas, inda estás aqui presente.

Duvidas? Tu fugiste e não da minha mente

que guarda na memória o beijo e o teu amar [...]

[...] noite insiste em nos chorar no seu sereno,

enquanto estrelas vão brilhando na saudade,

enquanto um tanto louco escrevo-lhe esta carta...

em versos que instam ora intensos, ora amenos.

Num mar de sentimento afim, e de verdade,

e a fim de que reflitas antes que tu partas.

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 30/10/2020
Reeditado em 01/11/2020
Código do texto: T7100183
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