Tua ira...
 
Entendo a tua fala com as revoltas, e com muita ira
Das alucinações pecaminosas de homens que deliram
Roubam a dignidade da subsistência do próprio povo
Pensam eles que todos nós, trabalhadores, somos tolos.

Cansado e muito zangado, dou-te toda razão, tu vociferas
Depois de uma longa jornada de trabalho e muita espera
Como os nobres soldados anônimos, nos campos de batalhas
Humilhados e desnorteados, lutam com as suas navalhas....

Cortes salarias desnecessários que despem a tua roupagem
Das dignidades de trabalhadores, nas lutas e com coragem
Rochedos e pedras transpassadas, e que foram bem afiadas.

Ter dignidade e sabedoria para valorar todos os nossos louros
Abruptas decisões confiscando salários para polirem seus couros
Das lutas e batalhas, remunerações merecidas, que confiscadas.

 







Texto: Miriam carmignan
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