AQUELE ROSTO...
Não há noite que supere o dolo...
Enquanto a mente estiver febril...
Só nos trará o sonho dos tolos...
Pura armadilha, por puro ardil.
A tristeza falará através do corpo...
Não haverá aquele céu de anil...
Só a imagem de um rosto torto...
Ou de um coração que se partiu.
No travesseiro nenhum consolo...
Lá estará de novo aquele rosto...
Sorrindo e o com o olhar vazio.
Depois, profundo sono... O fosso...
A recompensa por tanto esforço...
Apenas ver que o sol surgiu.