AFETAÇÕES AO ENTARDECER
Qual enfadonha face antiga se me apresenta,
o desabar lasso e frouxo de um poente qualquer.
Enquanto maligno inseto pela fresta adentra ,
pousando insolente e pomposo ao colo da mulher.
A indolente fímbria do horizonte cor de anil,
rumina a fria última luz que ao meu enfado empresta.
À preciosa, pés por estrado, asco sutil,
os humores febris, sob compleição tão modesta.
Findado ocioso ofício de o dia passar,
a noite consigo traz a febre que lhe toma.
A preciosa à alcova, vê a morte lhe visitar.
E tamanha deselegância, à gente assombra.
Cessar aceitável sonata, morosa e bela,
pra vir a óbito,tão inútil, de febre amarela.