SUCATAS DE AMOR
Com a vida eu aprendi que o amor é fantasia!
Sucata de alegoria dos efêmeros carnavais!
Aprendi que foi engano acreditar que eu poderia,
Desfilar pela avenida...no bloco dos imortais.
Com a vida eu aprendi que o amor é zombeteiro,
Perspicaz e traiçoeiro- é um falso festival!
E assim desavisada, eu amei só por inteiro...
Até aonde cintilaram as cinzas do meu carnaval.
Na poesia eu descobri que amor é só tempero!
É antítese nas entrelinhas-é só configuração...
Embeleza o enredo- um engano passageiro!
Pois amar é amargurar a própria aliteração!
Remontando alegorias- na poesia eu decidi
A rasgar a fantasia...com a vida eu aprendi.