Soneto a uma pessoa enceguecida
Ha muito tempo eu não vejo
você sorrindo pra mim, não sinto o sol, a lua,
o brilho das estrelas, o brilho dos seus olhos
o meu amor atento como antes.
Há tempo não sinto o calor do verão consumir meu corpo,
o frio do inverno congelar minhas entranhas,
você me aquecer naqueles momentos
íntimos e só nosso que ficaram perdidos na tempestade.
Há tempo o telefone não toca,
uma lagrima não escorre do seu rosto,
que um dia admirei e amei profundamente.
Há tempo não sinto e não vejo
o beija-flor assediar aquela rosa que não pude te dar,
o mundo passar radiante diante dos meus olhos...
Ha muito tempo eu não vejo
você sorrindo pra mim, não sinto o sol, a lua,
o brilho das estrelas, o brilho dos seus olhos
o meu amor atento como antes.
Há tempo não sinto o calor do verão consumir meu corpo,
o frio do inverno congelar minhas entranhas,
você me aquecer naqueles momentos
íntimos e só nosso que ficaram perdidos na tempestade.
Há tempo o telefone não toca,
uma lagrima não escorre do seu rosto,
que um dia admirei e amei profundamente.
Há tempo não sinto e não vejo
o beija-flor assediar aquela rosa que não pude te dar,
o mundo passar radiante diante dos meus olhos...