Saudade

Brotou sem plantar, cresceu sem arar.

Definirei assim o sentimento.

Que jamais se apaga com o tempo.

Vem sem avisar, dói sem parar.

Brusco vazio, chamado saudade.

Perco a noção, perco a realidade.

Pois atormenta , e paralisa.

Doída dor ,que o choro ameniza.

Sem razão por um instante parei.

Direcionei minhas mãos ao rosto.

Para secar o pranto que chorei.

Doce lembrança de novo recordei.

Não conformei ,tanto, tanto confessei.

Contidos silêncios que eu guardei.

Cristina Nonato .

14/10/2020

Cristina Nonato
Enviado por Cristina Nonato em 15/10/2020
Reeditado em 15/10/2020
Código do texto: T7087725
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