Saudade
Brotou sem plantar, cresceu sem arar.
Definirei assim o sentimento.
Que jamais se apaga com o tempo.
Vem sem avisar, dói sem parar.
Brusco vazio, chamado saudade.
Perco a noção, perco a realidade.
Pois atormenta , e paralisa.
Doída dor ,que o choro ameniza.
Sem razão por um instante parei.
Direcionei minhas mãos ao rosto.
Para secar o pranto que chorei.
Doce lembrança de novo recordei.
Não conformei ,tanto, tanto confessei.
Contidos silêncios que eu guardei.
Cristina Nonato .
14/10/2020