Portão

O urso pulou o muro

Que guardava o monastério

Assustando o mistério

Que lá estava seguro

Caminhou a um monge puro

Que, em paz, o olhou sério

E lhe fez sinal prospério

Que limpou qualquer agouro

Se sentaram, homem e urso,

Juntos em meditação.

E logo ao fim do percurso,

Destrancaram o portão

Do templo, e o incurso

Virou sempre uma opção