POESIA

Carrego a poesia na sacola

Ela é quem, sempre, enfeita o papel

Dá caneta ela escorre feito mel

Depois que brota, linda, da cachola.

Ela não se aprende na escola,

Vem de berço como fosse lá do céu

Em sensação de fantasias, um carrossel,

A alegria da fome vendo a esmola.

A rima em seu destaque busca o teto

E casa o não saber com o alfabeto,

e, encobrindo falhas molda o verso.

Assim vão Poesia e poeta

Buscando retornar, à linha reta,

das curvas que derrapam no processo.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 13/10/2020
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