Demasia

Delírio das noites vagas dos lumes

Apraz o ser que insiste e inexiste

Frescura vaidosa sem costumes

Quão bom foi descobrir que você existe.

Tu só tu caso do ocaso ou acaso

Audaz, sonho, que queima e retine

Olhar estrelado, flébil, sublime

Mistura de sonhos em riso raro.

És o sonho mais lindo que eu sonho

Culpa do meu sentimento estranho

Sorriso inocente em poder felino.

És tu a poesia que escrevo em demasia

Duelo de medos que aos poucos nascia

Rindo nas lágrimas de um menino...

4° Festival de Sonetos Chave de Ouro, Os 50 melhores Sonetos 2010, Realizado pela Academia Jacarehyense de Letras.

Onde fui premiado a participar do mesmo livro, com o soneto “Demasia."

@versosnalua

Alison Silva
Enviado por Alison Silva em 13/10/2020
Reeditado em 13/10/2020
Código do texto: T7086252
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