Demasia
Delírio das noites vagas dos lumes
Apraz o ser que insiste e inexiste
Frescura vaidosa sem costumes
Quão bom foi descobrir que você existe.
Tu só tu caso do ocaso ou acaso
Audaz, sonho, que queima e retine
Olhar estrelado, flébil, sublime
Mistura de sonhos em riso raro.
És o sonho mais lindo que eu sonho
Culpa do meu sentimento estranho
Sorriso inocente em poder felino.
És tu a poesia que escrevo em demasia
Duelo de medos que aos poucos nascia
Rindo nas lágrimas de um menino...
4° Festival de Sonetos Chave de Ouro, Os 50 melhores Sonetos 2010, Realizado pela Academia Jacarehyense de Letras.
Onde fui premiado a participar do mesmo livro, com o soneto “Demasia."
@versosnalua