MINHA PERDIÇÃO
Perdição é perder-se preso ao desejo...
Simplesmente por um insano querer...
Perder-se da noção do tempo e espaço...
Voltar ao início, e de novo se perder...
Não, meus olhos não mentem jamais...
Quando analisam o "ser", dos pés à cabeça...
Gravam nas retinas, detalhes sem iguais...
Indicando atalhos, para que me perca...
Não indiferente, minha boca ávida, sedenta...
Segue soletrando cada linha em movimento...
Desejos íntimos, indiscretos, meu olhar aventa...
Revelando segredos, e preso, vivo sedento...
Nesta fome, paixão desmedida que me alimenta...
É como cair numa armadilha, desatento...
Bene