Mandrágora e nós
Você chegou, esteticamente chamativo
Na capa, a mulher e a flor lilás
Com "uma alma torturada", imperativo
Pela sedução da mente sagás
Devoramos-te a contento, deliciando-nos
Com a inquietude intrigante d'alma livre
De dicotomias inteligentes apaixonamo-nos
Por tantos tautograma em vôo-livre
Página 61, "Nosso jogo", seus sabores nos viciaram
Provoquei-te o corpo sedento dos meus versejos
Adentrei-te os desejos que suplicavam...
Avassaladores! Os versos e os beijos
Pelo êxtase dos toques em lampejo
Fundados juntos em sensação de regozijo!
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Soneto inspirado no livro "Mandrágora" da instigante poetisa Cláudia Pinto