Espectro
Entre as sombras egoístas tu brilhavas,
Maledicência e chufa não havia em ti...
Benévolo, tu rias quando te vi...
E, ao palhaço triste, o amor tu davas!
Vera bonomia, tu somente amavas,
Fazendo sempre o bem puro aqui e ali...
Eras face de Deus, a qual sorri...
E a real fraternidade tu auguravas!
Alento aos corações amargurados,
Em cada ser humano vias teu irmão...
Inimigos eram por ti abraçados!
Por isso a lágrima ao recordar
De ti, e esse frêmito no coração...
És verdadeiro... e a verdade é amar.