Prá ela
Chega, dê com lembrança
Dê passado tão distante
Querer ágora á realidade
Destruir á flor tão solitária
Éla quê de coração de ninfeta
Permitiu sua pura beleza
Ser tocada pela voraz rudeza
Deste coração, sem dá profundeza
Pela juvenil e macia anciedade
Deixando eternos prazeres
No se esfregar, no se apertar
O quê quero ainda é penetrar
Dás paixões as entranhas
Até quê amanheça o envelhecer.
Kiko Pardini.