Soneto de medo e sonho
Não tenho medo do escuro.
Convivo bem com assombração.
Eu tenho medo é do obscuro.
Do que não alcanço com a mão.
Esse medo me angustia e paralisa.
Enche-me de anseio e frustração.
E quando alguém me analisa,
Dá logo o diagnóstico: é depressão.
Não nego esta possibilidade.
Pois nela talvez haja verdade,
Mas nem por isso a admito.
Prefiro pensar que é sonho!
Pois, com este, eu me disponho
A lutar pelo que acredito!
Adriribeiro/@adri.poesias