SONETO – Ciúmes – 24.09.2020 (PRL)
SONETO – Ciúmes – 24.09.2020 (PRL)
Ele morou doze anos no meu peito,
Deu tudo de si pra ser compatível,
À perda imensa, o cansaço e o defeito,
Que ressoava em elevado nível...
Isso é prova de amor e muito mais,
Patente do que antigo namorico,
Que suplanta os cordões umbilicais,
E me evitou de conviver claudico...
E que não venha buscar na ousadia,
Nenhuma causa para outra embolia,
Um coração postiço adora amor...
Mas o meu sempre seu por toda vida,
Pois você foi de primeira escolhida,
E por isso você nunca enciumou.
SilvaGusmão
Imagem Internet/GOOGLE
Espero não seja o último.
Noutro descuido do enfermeiro
Recanto das Letras10:35 (há 10 minutos)
24/09/20 10:35 - Jacó Filho. Com prazer publico tua inspiração:
?Ciúme?
Leve e sorrateira,
Vem tal brisa,
Apresenta-se inofensiva
E incolor.
Promete a vigilância,
Nunca a dor...
Invadindo a razão,
Não aterroriza,
Penetra o bom senso
E cria bolor...
Confunde sentimentos
Que diz ser amor...
O inferno na terra,
Transforma o ciúme,
Turva as visões
E ninguém se reconhece...
Tamanho sofrimento,
Ninguém merece,
E perdemos da relação,
O doce perfume...
O mais belo sentir,
Em seu jugo perece.
E a vida em morte,
Em geral, se resume...
(Reedição).
Magnífico soneto mestre! Registro aqui meus votos de pronta
recuperação do Compadre Ansilgus, e continuarei rezando par que tudo
saia como esperando e superando as expectativas... Obrigado pela
notícia......