Catedral dá periferia

Alguém foi "para Madagáscar"

Teve quem chegou "em Itabapuã"

Queria ao teu lado ficar

Mesmo quê da rua, atravessaria

Sua fragrância me desperta

Como no cio, animal flerte

Em coleira de cão vadio

Sego pelo muro, que não construiu

Grilhões quê á mente cria

Em pé ainda fico há sorrir

"De chapéu de palha eu vou só"

É á dor dá velha boemia

Estar preso, como está preso

Na lembrança àquela fragrância.

Kiko Pardini