Coração Delirante
Olhem os olhos, quê ardem nas chamas
E de pavor contorce o corpo que dói
Defendendo um coração delirante
Quê de paixão a viu sorrindo
Quantas lágrimas escondia, que via
Sua alma certa de que, não mais há tinha
E bela quanto á noite, suas estrelas surgia
Atormentando de ciúmes quem te queria
Não sei o quê em mim morreria
Pois o que há na morte corriqueira
Apenas o eterno enterro do esquecer
Más á eternidade é momento
Mesmo desta paixão, no singular
Que a morte dá vida, eternamente.
Kiko Pardini