DE FORMA ESTRANHA...
Já senti a acidez nas entranhas...
Depois da maciez da cama...
Nem tudo que queima é chama...
Mas é dolo de quem maltrata.
Vivi em tua tez castanha...
O que até hoje a alma reclama...
Meu pulsar o teu nome chama...
Mas a mente não se retrata.
Expus a ti palavras tacanhas...
Ao meu ego a minha façanha...
E à minha fera a bala de prata.
Isso soa de forma estranha...
Ao mesmo tempo me assanha...
És minha vida, mas não estrada.