DE FORMA ESTRANHA...

Já senti a acidez nas entranhas...

Depois da maciez da cama...

Nem tudo que queima é chama...

Mas é dolo de quem maltrata.

Vivi em tua tez castanha...

O que até hoje a alma reclama...

Meu pulsar o teu nome chama...

Mas a mente não se retrata.

Expus a ti palavras tacanhas...

Ao meu ego a minha façanha...

E à minha fera a bala de prata.

Isso soa de forma estranha...

Ao mesmo tempo me assanha...

És minha vida, mas não estrada.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 20/09/2020
Código do texto: T7068231
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