ABSINTO
Este poema foi feito de madrugada
E madrugava o silêncio no branco da folha
Um traço,uma lágrima,um nada
E eu sonhando dentro de uma bolha
Toda palavra sã,toda palavra dura
Era mais que uma idéia louca
Falava da paz,da vida futura
E da nossa fé tão pouca
Este poema num pequeno instante
À margem de um azul distante
Trazendo na memória um labirinto
Este poema enxerga a eternidade
Misturando sonho e realidade
E eu brindando com uma taça de absinto