Ardencia
O meu corpo queima numa ardência doce
O suor escorre como se mel fosse
E eu contemplado seu corpo despido
Como se hoje o último dia fosse
No quarto a tenumbra esconde o olhar
Os beijos e abraços e o amor aflorar
Ha poucos segundos estavamos desnudos
Vivendo o agora um sentimento profundo
Num gozo profundo e as horas se passam
Nos beijos ardentes os corpos laçam
Em um gostar desmedido que logo se bastam
O tempo de mau passou tão depressa
Botou suas vertis saiu porta a fora
E eu sem carinho, agora sozinho, realidade regressa.