ASPEREZA

Tintas lançadas no ar;

Telas opacas foram pintadas no céu;

O homem do gado tirou o chapéu;

E o pássaro ferido não pode voar.

Ninguém sabe o que vai acontecer.

Ouviram gritos da fauna e da flora.

A onça pintada, na tela chora!

Procura uma toca para se esconder.

O dragão do mal cuspiu fogo,

Outros abandonaram a natureza;

E os nativos cantam em coro!

Quem assina essa proeza?

São vidas que estão em jogo,

Nesta peça "Aspereza".

Simoni F. da Costa / Niterói, 20-09-20.