DOCE AMARGO...
Veja que noite pálida...
Sem o teu sorriso...
Eu a queria cálida...
Sonho sempre com isso.
Ou viro a madrugada...
Ouvindo os zumbidos...
O silêncio que me fala...
Mais alto que um grito.
Na janela se desfralda...
A luz da lua em calda...
Mas não doce comigo.
É no olhar que salga...
O derramar da falta...
A dor dos esquecidos.