De repente.
De repente a gente se permite,
Em deixar o tempo vagaroso,
E sentir o coração amoroso,
Provar que a paixão existe.
De repente a respiração acelera,
Num ritmo que nos entorpece,
A noite enluarada nos favorece,
E a nossa temperatura se altera.
De repente fazemos mil confissões,
Numa ânsia desmedida,
Onde alcançamos outras dimensões.
De repente a gente se acalma,
Com a alma embebecida,
Numa cumplicidade extrema.
De repente a gente se permite,
Em deixar o tempo vagaroso,
E sentir o coração amoroso,
Provar que a paixão existe.
De repente a respiração acelera,
Num ritmo que nos entorpece,
A noite enluarada nos favorece,
E a nossa temperatura se altera.
De repente fazemos mil confissões,
Numa ânsia desmedida,
Onde alcançamos outras dimensões.
De repente a gente se acalma,
Com a alma embebecida,
Numa cumplicidade extrema.