Pantanal

É a grande missão e anseio do maligno

Seu desejo é apenas matar e destruir

Acabar com as belas matas e o velho índio

Deixar que toda a vida venha a ruir.

Lá no alagadiço Pantanal, vira pó a natureza

Do bioma estão fugindo araras, onças e garças

Pois do fogo agora viraram meras presas

Perdem-se vidas, do chão sobram brasas.

A morte segue tomando conta do país

O que outrora era verde, hoje é cinzas

No chão não se vê nem ao menos a raiz.

Há ainda quem não acredite, imagina...

É triste perpetuar um pensamento tão infeliz

À mata segue a missão de sempre resistir!

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 15/09/2020
Código do texto: T7064056
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