Novo Mundo

Atônito morreu o grande brado…

É brando agora o pátrio braço forte.

A liberdade clama à própria morte…

Não soa mais o canto idolatrado…

Sem paz ou mesmo glória no passado,

O lábaro que ostenta interno corte,

Aguarda cura ou bem a quem reporte,

Enquanto o céu está avermelhado…

Iluminando a dor do Novo Mundo,

Gigante dorme o sono mais profundo…

Recorta, ao meio, os filhos mais gentis…

Justiça trava à Clava tão silente

E mata, devagar, a sua gente…

Afunda todo em sangue o meu país!

Gustavo Valério Ferreira
Enviado por Gustavo Valério Ferreira em 15/09/2020
Código do texto: T7063996
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