SONETO AO AMOR TOTAL.

Eu que de longe te observo,

Sentindo aguda dor no peito,

Vendo em teus lábios sorrir perfeito,

De admirador tornei-me agora servo.

Me aproximo de ti meio sem jeito,

Meu olhar descabido, às vezes pervo,

Fez-se inútil o que a tanto preservo,

Ao brilho do teu tudo é desfeito.

Nos meus olhos o reflexo desse amor,

Nos teus reflete a minha vontade insana,

Amor proibido que ao coração profana.

És tão bela, 'senhora soberana',

Que me inspira a este poético clamor,

Em cada verso, desespero, lágrima e dor.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 14/09/2020
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