Soneto
Com meu talento robusto
Eu canto o sertão querido
Reduto em que fui nascido
Cenário bonito e justo
La no meu sertão vetusto
Eu sou bastante acolhido
Por lá meu verso polido
Transforma o sertão combusto
O sertão calmo e modesto
Recebe meu manifesto
De poeta generoso
Para o meu sertão matuto
Não vejo substituto
Nem cenário mais gostoso